<i>Prosegur</i> não cumpre
A Prosegur, que desde 1 de Junho tem o serviço de vigilância nos aeroportos da Região Autónoma dos Açores, não está a cumprir a lei nem o contrato colectivo, acusou o STAD/CGTP-IN. Em comunicado, o sindicato acusa a empresa de não admitir trabalhadores injustamente despedidos pela ICTS (assegurava antes o serviço), entre os quais se encontram, por exemplo, delegados e dirigentes sindicais, nas Flores e na Horta, uma trabalhadora-estudante nas Flores, outros funcionários em Ponta Delgada... Todos são excelentes profissionais, a maioria tem mais de cinco anos de serviço nos aeroportos e nunca foram criticados pelas chefias.
«O que está a acontecer é pura perseguição aos direitos dos trabalhadores e à liberdade sindical», protesta o sindicato, acusando a Prosegur de não querer pessoal sindicalizado e informado. O STAD recorda ainda que, a 30 de Novembro, a secretária do Trabalho, Ana Paula Marques, assumiu o compromisso de uma intervenção junto das duas empresas, e o director dos serviços do Trabalho informou, a 28 de Maio, que a Prosegur ainda iria admitir mais vigilantes aeroportuários. Mas o Governo regional não entende que haja obrigação de admitir todos os que estavam na ICTS.